Tenho pavor de ser iludida e mais ainda de me iludir.
Não gosto de meias palavras, de discursos pretensamente protetores e cuidadosos.
Prefiro ver a imaginar, prefiro sangrar a ser estancada.
A verdade pra mim é uma pedra áspera, que eu esfrego na minha pele até que pare de machucar.
Dói, sangra, dilacera.
Mas a pele se renova, não é?
Só espero que, dessa vez, venha mais grossa.